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Dois ex-servidores do INSS em Bacabal são condenados a mais de 8 anos de prisão por fraude de R$ 4 milhões

Justiça condena ex-funcionários do INSS em Bacabal por desvio de dinheiro A Justiça Federal condenou dois ex-servidores do Instituto Nacional do Seguro Socia...

Dois ex-servidores do INSS em Bacabal são condenados a mais de 8 anos de prisão por fraude de R$ 4 milhões
Dois ex-servidores do INSS em Bacabal são condenados a mais de 8 anos de prisão por fraude de R$ 4 milhões (Foto: Reprodução)

Justiça condena ex-funcionários do INSS em Bacabal por desvio de dinheiro A Justiça Federal condenou dois ex-servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a 8 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, por envolvimento em um esquema de fraude na concessão de pensões por morte, em Bacabal, entre 2005 e 2007. A decisão atende a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Os dados falsos permitiram a concessão de pensão por morte de forma indevida, com prejuízo superior a R$ 4 milhões aos cofres públicos. Segundo o MPF, os ex-servidores inseriram dados falsos no sistema da Previdência para liberar benefícios indevidos a terceiros. A fraude foi descoberta em 2007, após denúncia da Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APE-GR), ligada ao Ministério da Previdência Social. O relatório apontou irregularidades em 18 benefícios. Agência do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em Bacabal (MA) Google Maps 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do MA em tempo real e de graça A partir da denúncia, a Polícia Federal deflagrou a Operação Tríade, que prendeu preventivamente três servidores do INSS, dois homens e uma mulher, e apreendeu documentos, dinheiro e mídias digitais. Um dos investigados morreu durante o processo judicial. Na sentença, a Justiça reconheceu que um dos ex-servidores foi responsável por fraudes em 9 dos 18 benefícios. As irregularidades incluíam alteração da idade de pessoas falecidas, concessão de pensões com datas anteriores ao óbito e uso de CPFs e títulos eleitorais falsos. O prejuízo causado ultrapassou R$ 2,5 milhões. A ex-servidora também foi condenada por participação direta na concessão irregular de 7 benefícios, a maioria com apoio do servidor que faleceu. Ela autorizou pagamentos com documentos contraditórios e sem a presença dos supostos beneficiários. O dano estimado é de mais de R$ 1,5 milhão. Ambos foram sentenciados a 8 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, além do pagamento de 83 dias-multa, cada um equivalente a 1/30 do salário mínimo da época. Eles também deverão ressarcir pelo menos R$ 327.465,05 aos cofres públicos. A decisão é passível de recurso.