Gestora de Educação é exonerada após polêmica com gincana escolar em que alunos simulavam 'motel' no MA

Encenação ocorreu em tenda que representava um motel no pátio da escola Reprodução/Redes Sociais A gestora da Unidade Regional de Educação de Viana, Mari...

Encenação ocorreu em tenda que representava um motel no pátio da escola Reprodução/Redes Sociais A gestora da Unidade Regional de Educação de Viana, Maria da Purificação Nunes Costa Soares, foi exonerada do cargo pelo governador Carlos Brandão. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (21). A exoneração ocorreu após a repercussão de um vídeo em que alunos de uma escola estadual, localizada no município de São João Batista, na Baixada Maranhense, aparecem simulando atos sexuais durante uma gincana. 📲 Clique aqui e se inscreva no canal do g1 Maranhão no WhatsApp Nas imagens, os estudantes encenam cenas eróticas dentro de uma tenda montada no pátio da escola, que simulava um motel. Maria da Purificação estava no cargo desde 2023. Para substituí-la, foi nomeado o professor e vereador Gerson Padilha (PL), conforme também consta no Diário Oficial. Relembre o caso Alunos montam 'motel' e simulam atos sexuais em gincana escolar no Maranhão Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra alunos do Centro de Ensino Acrísio Figueiredo, em São João Batista, simulando cenas de atos sexuais durante uma gincana escolar. A encenação ocorreu em uma tenda montada no pátio, que representava um motel. As imagens geraram críticas e levaram a direção a pedir desculpas à comunidade. O vídeo também mostra alunos dançando de forma erótica durante a atividade, que deveria ser acompanhada por professores. Segundo a escola, a Gincana Interclasses é realizada há quatro anos e tem caráter cultural e educativo. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) disse que uma turma trocou, sem autorização, uma música prevista no repertório. A secretaria não explicou quem autorizou a montagem da tenda nem por que os professores não interromperam a apresentação. A Seduc classificou o episódio como isolado, repudiou a exposição dos estudantes nas redes sociais e afirmou que a divulgação das imagens afetou o bem-estar dos adolescentes. A então gestora regional de educação, Maria da Purificação Nunes Costa Soares, afirmou em nota que a atividade foi inadequada e não estava prevista no plano de ação da escola.