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Madrugadores: histórias de quem garante alimentos para Grande São Luís antes do amanhecer

Pescadores e feirantes madrugam para garantir alimentos na Grande São Luís O dia começa cedo para trabalhadores da Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros (Ceas...

Madrugadores: histórias de quem garante alimentos para Grande São Luís antes do amanhecer
Madrugadores: histórias de quem garante alimentos para Grande São Luís antes do amanhecer (Foto: Reprodução)

Pescadores e feirantes madrugam para garantir alimentos na Grande São Luís O dia começa cedo para trabalhadores da Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros (Ceasa) e pescadores da Região Metropolitana de São Luís. A partir das 2h, carregadores, feirantes e caminhoneiros movimentam toneladas de alimentos que abastecem mercados e restaurantes da capital. Na Ceasa, máquinas selecionam laranjas, caixas são empilhadas e caminhões seguem para o interior do estado. Entre os corredores, dona Maria dos Remédios, feirante há quase 50 anos, chega às 3h para escolher produtos que vai revender. “Todo dia eu chego aqui às três, três e meia, no máximo quatro horas. Hoje foi às três. Estou fazendo as compras para, às seis, abrir a banquinha”, conta. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Maranhão no WhatsApp Madrugadores: quem são os trabalhadores que movimentam a Grande São Luís antes do sol nascer Reprodução/TV Mirante Gleison, que descarrega caminhões, sonha com um futuro mais tranquilo. “O futuro é trabalhar um tempo e descansar também. Quando eu tiver uns 40 anos, quero parar, descansar, me aposentar”, diz. O trabalho na Ceasa movimenta uma cadeia produtiva que gera empregos em diversos bairros. No bairro Santa Cruz, seu Luís madruga para garantir frutas frescas aos clientes. Do outro lado da Grande São Luís, na cidade de Raposa, pescadores André e seu João, pai e filho, saem às 4h rumo ao porto. A maré define a saída. Antes de partir, preparam a embarcação e verificam o motor. A única luz é a do topo da biana, embarcação tradicional do litoral nordestino. Por volta das 6h, eles seguem para o alto-mar, onde passam cerca de sete horas antes de retornar com o pescado que abastece feiras. No fim da madrugada, a recompensa vem com o nascer do sol. “Aí é tudo de bom. Acordar cedo, ver um sol desses… não tem preço”, resume André. Na cidade de Raposa, pescadores André e seu João, pai e filho, saem às 4h rumo ao porto Reprodução/TV Mirante