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Vereador é acusado de ser funcionário-fantasma e causar prejuízo em cidade do MA

Ministério Público do Maranhão acusa George Barros de ocupar cargo sem trabalhar e receber R$ 22 mil indevidamente. Reprodução/Redes Sociais O vereador Geo...

Vereador é acusado de ser funcionário-fantasma e causar prejuízo em cidade do MA
Vereador é acusado de ser funcionário-fantasma e causar prejuízo em cidade do MA (Foto: Reprodução)

Ministério Público do Maranhão acusa George Barros de ocupar cargo sem trabalhar e receber R$ 22 mil indevidamente. Reprodução/Redes Sociais O vereador George Barros Mendes, do município de Presidente Vargas, está sendo investigado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) por envolvimento em um esquema de “funcionário-fantasma” na Secretaria de Agricultura de Buriticupu, que teria causado prejuízo de R$ 22 mil aos cofres públicos. A investigação levou o órgão, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Buriticupu, a ingressar com Ação Civil Pública e denúncia criminal contra o vereador e o secretário municipal de Agricultura, Marcos Almeida Lima. 📲 Clique aqui e se inscreva no canal do g1 Maranhão no WhatsApp De acordo com o MPMA, George Barros foi nomeado em outubro de 2023 como chefe da Divisão de Serviços Administrativos da Secretaria de Agricultura de Buriticupu, mas nunca exerceu o cargo. Vereador reside em Presidente Vargas Durante as investigações, o órgão constatou que ele era desconhecido pelos servidores, inclusive pelo próprio secretário, e não havia registro de frequência nem local de trabalho em seu nome. O Ministério Público também apurou que, no período da nomeação, o vereador morava em Presidente Vargas, a cerca de sete horas de Buriticupu. Mesmo sem trabalhar na secretaria, George Barros recebeu os salários do cargo, totalizando R$ 22 mil até sua exoneração, em dezembro de 2024. Na ação civil, o MPMA pede que o vereador devolva os R$ 22 mil aos cofres públicos, perca o cargo, tenha os direitos políticos suspensos e pague multa por enriquecimento ilícito. Na área criminal, George Barros foi denunciado por peculato-apropriação, e o secretário, por peculato culposo, por não fiscalizar os servidores sob sua responsabilidade. O MPMA também ofereceu aos dois um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), que prevê a confissão do crime e o ressarcimento integral do prejuízo. O g1 entrou em contato com as prefeituras citadas nesta reportagem, mas não obteve retorno até a última atualização. Veja também: O conteúdo abaixo não possui relação com o tema principal. Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva?